Loud. Dessa vez, sem alterações. Apenas uma leve dor de cabeça causada pela barulheira, e, quem sabe, pelas duas únicas latinhas que tomei hoje. A sensação permanece lá, intacta, enclausurada em um
container vermelho, pontiagudo abaixo, arredondado duplamente acima.
Container de mentiras, de verdades, de mentiras verdadeiras. Uma mentira verdadeira se encaixa no que contém no
container agora. Algo que não existe, mas, na mente, existe. E dizem por aí que uma mentira repetida milhares de vezes acaba se tornando verdade. Espero que estejam certos.
O triunfo de chegar em casa e tirar o sapato, tirar a roupa, é espetacular. Livrar-se da fumaça e do barulho dos corpos presentes te deixa mais próximo do corpo ausente. Estando mais próximo de si mesmo, fica-se mais próximo daquele que quer próximo. E chega de brincar com a palavra "próximo", vamos ao próximo parágrafo.
Não há próximo parágrafo pois eu não quero dizer mais nada.
E bom, que tal voltar a escrever posts idiotas? É melhor. Fazem mais sentido.
Ah, e uma frase que eu pensei enquanto estava lá: Bem que um olhar poderia ter o poder de matar. Mas pensando melhor agora, matar não. Matar é injusto, não se mata. É o que eu penso, por exemplo, ao tratar-se de um estuprador, ou de um assassino de crianças. Esses caras não merecem a morte. A morte é algo muito bom pra eles. Deviam ficar presos o tempo todo de suas vidas, sendo alfinetados de 15 em 15 minutos próximos ao cu.
E esse olhar poderoso, pensei não em eu enviando a alguém, mas recebendo de alguém. Alguém podia me lançar um olhar que me enviasse pra longe. Tem um espelho aqui, vou olhar dentro dos meus próprios olhos.. eita, fui.