Random Thoughts Unite

Fico chateado ao ver pessoas se reprimindo por causa da sociedade. Nada a ver isso, cada um deveria poder ter a opção que bem entender. - Hoje de manhã meu pai me acordou, e disse: "meu filho, uma das 3 multas que chegaram é sua. É lá da praça do Baixo Gávea, por estacionamento irregular." HA, parece que é zoação né? Eu escrevo o post sobre os flanelinhas, contando o dia que eu pechinchei, e tá aí o resultado daquele dia. Paguei 5 Reais "só" e os filhosdaputa provavelmente devem ter falado pros outros filhosdaputaarrombada dos guardas: "pode multar esse ae, ow". A multa é de uns meses atrás, época que eu ainda parava na área dominada pelos flanelas. - Cara, eu moro no Rio de Janeiro ou em Itabocapera? Parece que chega o final de semana e são sempre as
mesmas coisas pra se fazer, as mesmas pessoas, tudo o mesmo! Criou-se um ciclo de lugares pra se ir, e não se sai disso. Na boa, eu moro numa das capitais da diversão, não no interior!!! Porra! - Eu quero me mudar pro Leblon rapidamente. Ah, como as coisas serão melhores... Foda que está um período de crise bizarro para muitos. Quase todos que eu converso me falam: "Minha vida já foi muito mais tranquila do que é hoje" (financeiramente falando). - Eita, lá vem as provas da faculdade chegando.. Livros, trabalhos, entrevistas, textos.. as coisas começam a crescer diante de mim, e eu tentando dar conta de tudo, com medo de me perder. Mas beleza, vou conseguir me sair bem.
Afinal, como disse o Merino, as aulas na faculdade são FACULTATIVAS. Nada mais lógico.
Até.
Y avança por la izquierda con la pelota, domina, el pateo y.. GOLO!!
Pronto, hoje inaugurei meu placar na PUC.
Não, nem é isso que alguns podem estar pensando. É que após a aula, fui com os coleguinhas jogar futebol no ginásio, e
PÁ, meti meu golaço. Recebi livre pela esquerda, dominei com a canhota, e em um movimento
Robinho-Style, ajeitei pra mandar o petardo. Ao ver o goleiro vindo, meus instintos à la Ronaldo vieram à tona e ao invés do petardo, inclinei meu pisante para acertar a bola de um ângulo que só
craque consegue, e coloquei a redondinha lá onde a coruja dorme, deixando o guarda-redes desnorteado e derrotado.
Corri pro abraço junto com a galera imaginária que lotava o ginásio e gritava: "LP! LP! LP!".
O goleiro, em um gesto de fair-play inclusive, comentou após o gol: "Categoria hein Luis Paulo...".
Meu time perdeu de 12 a 4, mas desses 4, um meu e outro com meu passe. Isso que é HONRA.
Au revoir.
Le mond c'est un vampire.

São correntes as discussões sobre segurança pública, especialmente aqui no Rio, cidade escolhida pela mídia pra ser o centro da criminalidade e terror de todo o país.
Concordo com meu amigo
Adriano que esse "caos" é mais fruto de manipulação, do que real. Também acho que ninguém deveria deixar de sair pra nenhum lugar, com a desculpa de ter 'medo'. O direito de ser livre é natural ao Homem, e não vivemos sob nenhuma ditadura oficializada. Não criemos então essa ditadura inventada do crime.
Mas é FATO que os problemas estão aí sim, e mais perto de você do que imaginas. Costumo frequentar o Baixo Gávea junto com meus amigos, e lá é um bom exemplo de como esse direito de ser livre é quebrado.
Moro longe de lá, e tenho que ir de carro. Existem muitas vagas ali na praça do Baixo Gávea, públicas, onde no máximo poderia estar presente o guardador da prefeitura. O problema é que o local é um foco de 'flanelinhas', que praticamente se jogam em cima do seu carro ao passar pela rua.
Eles tomam conta de toda a área próxima. Para fugir deles e parar sem dar satisfação a ninguém, é preciso ir pra longe.
Um dia fui com meu parceiro blogueiro e sua bela dama ao Baixo. Ao chegarmos, dois flanelinhas me abordaram, e um pediu
DEZ Reais para eu parar o carro ali. Fiquei indignado, falei que não ia pagar, disse que no máximo pagava dois Reais, e o cara só balançava a cabeça pra baixo. O outro flanelinha tomou a rédea e começou a falar:
"Tá achando que esse teu carro aqui não vale mais de 10 não, amigo? (tapinha no capô) Aqui não tem essa história de 2 Reais não, a gente tem que pagar os homi, num tem essa não".
Consegui pechinchar e paguei "só" 5. Deixei o carro com muito medo de voltar e encontrá-lo riscado ou etc, mas na volta vi que estava tudo certo. Enquanto íamos nos afastando, o marrento gritou: "Vai lá, boa sorte. Vai precisar."
O engraçado foi que ao chegar na esquina do baixo, tinha um outro foco. Mas um foco de Guardas Municipais, todos paradinhos conversando e rindo encostados em duas viaturas, pouco se lixando para o que havia em volta. Só depois me veio a idéia, mas eu devia ter ido falar alguma coisa praqueles policiais, nem que fosse só pra pegar o nome do capitão, para citar na carta que vou mandar ao jornal relatando essa dificuldade do Baixo.
Que me perdoe a gramática e a calma, mas são todos uns belos filhos da puta. Os policiais são mais filhos da puta que os guardadores, pois estes últimos estão lá tentando viver nesse mundo cheio de injustiças, fazendo o que podem.
Esse papo está sendo posto em questão por mim pois hoje fui vítima da falta de segurança e da falta de direito de ser livre que paira no ar.
Saí à noite, e quando voltei de manhã para pegar o carro, me deparo com o vidro do carona totalmente estilhaçado, com um buraco. O ladrão furou o vidro, levantou a trava, entrou no meu carro e roubou a frente do aparelho de som, e mais uns 10 cd´s que estavam no porta-luvas. Entre eles meus queridos Weezer verde, U2 best of 80-90 e a caixa do Zwan (o cd está dentro do aparelho, que não foi roubado.) (quem quiser me dar de presente um desses dois aí, sinta-se livre).
É muito triste isso, temos que ter cautela, e não sair nunca achando que "tá tranquilo". Não devemos deixar de fazer as coisas, mas também não devemos bobear. Eu bobeei, podia ter parado num estacionamento próximo, mas agora só me resta aprender com esse erro, mais nada.
Se você leu esse post inteiro, valeu, és uma pessoa legal.
E Fabio, você que faz Francês, me corrija caso o título esteja errado. Eu fiz na embromação total.
É isso aí.. Se você também está indignado(a) com alguma coisa nessa cidade, acho que a boa seria enviar uma carta para algum jornal, e expressar isso. É um mínimo, mas pode ajudar em alguma coisa. Melhor que ficar em casa reclamando pra parede.
Até.