Antes de mais nada, parabéns
Dudu por ter conseguido tirar habilitação. PUC!
Agora, o post.
Às vezes sinto falta do silêncio. Do silêncio mesmo, puro e tranquilo, que não causa nenhum tipo de esforço aos tímpanos. Tenho notado que é praticamente impossível ter silêncio aqui. Vou à cozinha tomar um nescau, e pumba, lá está a geladeira com o seu "zrummm" baixinho e constante de sempre, ou pior, de vez em quando a lava-roupas com o seu "tchoc tchoc" altíssimo e chato.
Mesmo que eu fique na sala, por exemplo, com televisão desligada, luzes apagadas e janelas fechadas, o silêncio não vem. O mundo lá fora é barulhento demais. Aqui nesse bairro nojento então nem se fala.. No final de semana, parece que há uma tradição entre esses suburbanos de meterem um super sistema de som nos plays de cada prédio, e botar músicas toscas pra tocar em um volume nada agradável. Isso começa sempre ao meio dia. Nossa...
No momento estou com as luzes apagadas, só o barulho do tlec tlec vindo do teclado, mas ao fundo consigo perceber claramente um som de construção. Uma pessoa martelando alguma coisa, uma britadeirazinha, uma lixa, sei lá... tá lá. Sem falar nas crianças também, uma constante encheção de saco, que surgem do nada com seus gritinhos e risadinhas irritantes.
Mas ah, dane-se, do que eu estou reclamando, né? Vida na cidade é isso aí mesmo (agora uma sirene tocando), se quero silêncio, eu que vá prum retiro ecológico desses aí. Deixemos o povo construir, os suburbanos dançarem, as crianças gritarem. Viva a vida na porra da cidade.
Até.
Ok, não comentarei agora sobre a festa bizarra que o Lanche Ivan arrumou para nós dois aqui do Tyle mais o caríssimo Dvl.. Só digo uma coisa, fomos pra lá achando que ia ser um lixo, e voltamos um lixo de lá... hehehe.
Música da noite (com uma pequena variação na letra):
"We are wasted, but we`re ready!
We are wasted, but we`re ready!
Walking as straight as we can!!!
Walking as straight as we caaan!!!!"
Iraaado.
Adiós.